quarta-feira, 7 de março de 2012

Lua Vermelha

Metal contra as nuvens

Acho que fazia uns 10 anos que eu não ouvia essa música, e hoje ouvindo novamente, a senti muito diferente do que eu sentia antigamente...


I
Não sou escravo de ninguém
Ninguém, senhor do meu domínio
Sei o que devo defender
E, por valor eu tenho
E temo o que agora se desfaz.
Viajamos sete léguas
Por entre abismos e florestas
Por Deus nunca me vi tão só
É a própria fé o que destrói
Estes são dias desleais.
Eu sou metal, raio, relâmpago e trovão
Eu sou metal, eu sou o ouro em seu brasão
Eu sou metal, me sabe o sopro do dragão.
Reconheço meu pesar
Quando tudo é traição,
O que venho encontrar
É a virtude em outras mãos.
Minha terra é a terra que é minha
E sempre será
Minha terra tem a lua, tem estrelas
E sempre terá.
II
Quase acreditei na sua promessa
E o que vejo é fome e destruição
Perdi a minha sela e a minha espada
Perdi o meu castelo e minha princesa.
Quase acreditei, quase acreditei
E, por honra, se existir verdade
Existem os tolos e existe o ladrão
E há quem se alimente do que é roubo
Mas vou guardar o meu tesouro
Caso você esteja mentindo.
Olha o sopro do dragão...
III
É a verdade o que assombra
O descaso que condena,
A estupidez, o que destrói
Eu vejo tudo que se foi
E o que não existe mais
Tenho os sentidos já dormentes,
O corpo quer, a alma entende.
Esta é a terra-de-ninguém
Sei que devo resistir
Eu quero a espada em minhas mãos.
Eu sou metal, raio, relâmpago e trovão
Eu sou metal, eu sou o ouro em seu brasão
Eu sou metal, me sabe o sopro do dragão.
Não me entrego sem lutar
Tenho, ainda, coração
Não aprendi a me render
Que caia o inimigo então.
IV
- Tudo passa, tudo passará...
E nossa história não estará pelo avesso
Assim, sem final feliz.
Teremos coisas bonitas pra contar.
E até lá, vamos viver
Temos muito ainda por fazer
Não olhe pra trás
Apenas começamos.
O mundo começa agora
Apenas começamos.

Composição: Dado Villa-Lobos/ Renato Russo/ Marcelo Bonfá
"Se você odeia alguém, é porque odeia alguma coisa nele que faz parte de você. O que não faz parte de nós não nos perturba."


Quando li esta frase, encontrei muito de mim e de minhas maluquices nela. Assim decidi postar mais do genial Hermann Hesse...


O homem culto é apenas mais culto; nem sempre é mais inteligente que o homem simples.


Todo o humorismo sublime começa com a renúncia de se levar a sério a própria pessoa.


A sabedoria não pode ser transmitida. A sabedoria que um sábio tenta transmitir soa mais como loucura.


O homem é um ser ansioso pela felicidade; no entanto, não a suporta por muito tempo.


A alegria e o sofrimento são inseparáveis como compassos diferentes da mesma música.


Não existe nada tão mau, selvagem e cruel, na natureza, quanto os homens normais.

"Só se está intranqüilo enquanto se tem esperanças"

Sempre andaram em busca de Deus, mas nunca em busca de si mesmos. E Ele não está em outro lugar. Não há um Deus senão aquele dentro de cada um...





Hermann Hesse (02/07/1877, Calw (Alemanha) 
09/08/1962, Montagnola (Suíça))

Livros mais famosos: Sidarta, O lobo da estepe, Gertrud, Peter Camenzind, Demian.


Nenhum comentário:

Postar um comentário